A MORTE DE UMA IGREJA (AP 3:1-6)

A MORTE DE UMA IGREJA
(AP 3:1-6)

 

INTRODUÇÃO: Uma tarefa bastante desconfortável e árdua nestes dias de pós-modernidade é fazermos uma leitura criteriosa a respeito do momento da igreja nas suas mais variadas localizações de abrangências, é óbvio que a igreja gloriosa sob o olhar de Deus é aquela que é aprovada nos seus contextos históricos por mais desafiador que seja o seu compromisso com a santidade e sua missão de agente de transformação no mundo, porém hoje queria pensar na igreja visível, aquela que podemos vislumbrar com os nossos olhos nus, queria pensar na igreja movimento na qual todos nós estamos inseridos. Que leitura podemos fazer dessa igreja, da nossa igreja como comunidade dentro de um mundo que nos comprime com propostas massageadores do nosso ego que tendenciosamente busca satisfação e prazer carnal? Podemos afirmar categoricamente que nossa igreja está bem viva e que as atitudes que mataram a igreja de Sardes não se enquadram em nossa realidade de vida como comunidade do Deus Altíssimo? Queria pensar sobre a igreja e refletir nossa motivação e contribuição individual para não fazermos parte daquele grupo que mata a igreja devido a sua apatia, frieza, indiferença, insensibilidade, descompromisso, falta de santidade, bem como outras tantas atitudes que fragilizam a igreja em sua caminhada em busca dos perdidos, com Sardes podemos aprender que:

É PRECISO VIGIAR PARA NÃO DEIXAR A IGREJA MORRER

 PRÁTICAS QUE CONDUZEM UMA IGREJA AO ESTADO DE MORTE

 

I- COMPORTAMENTO FINGIDO – (V 1b-2a)

  • Está igreja tinha um grave problema de caráter, ela fingia viver algo que não era.
  • Para um grave problema de fingimento o Senhor apresenta uma solução emergente que é a ação plena do Espírito Santo
  • Só aquele que verdadeiramente nos conhece pode apontar para nós e nos mostrar qual é a nossa real condição e nos chamar para estarmos alertas. – (I Ts 2:3-4)
  • Porém literalmente esta igreja estava morta e precisava reviver a partir do pouco de vida que ainda lhe restava e não se fingir de viva. – (Ef 5:14)
  • Existem muitas pessoas que estão dentro de nossas igrejas fingindo ser ou viver algo que não o são. – (Is 59:12-13, Gl 3:1)
  • O que podemos aprender com esta igreja para não fingirmos na nossa conduta de vida espiritual como comunidade?

II- OBRAS QUESTIONÁVEIS – (V 2b)

  • A igreja de Sardes tinha outro sério problema que era apresentar obras questionáveis a Deus
  • Quando Cristo olha para a sua igreja ele espera encontrar sempre obras dignas de arrependimento. – (At 26:19-20)
  • Deus estará sempre atento a estas obras praticadas pelos seus filhos. – (Is 1:16-18)
  • A ruína determinante de uma igreja é não compreender a sua missão de luz num mundo dependente e decadente. – (Fp 2:14-16)
  • Há uma gana de movimentos que não passam de ajuntamentos, pois esqueceram das questões vitais relativas a prática de obras que comprovem arrependimento. – (Tg 2:14-17)
  • O que temos feito como igreja para que o Senhor ao olhar para nós possa não nos reprovar como fizera com Sardes?

 

III- OMISSÃO NA OBEDIÊNCIA – (V 3)

  • A igreja de Sardes vivia também uma crise de obediência em cultivar aquilo que tinha recebido antes
  • Veja que o Senhor convoca estes irmãos a lembrarem do esquecido, daquilo que iria fazer toda a diferença como comunidade cristã.
  • O desejo de Cristo é que sua igreja cultive a obediência como marca vital de uma comunidade que irá fazer diferença. – (Jo14:15, I Jo 5:3)
  • O que tem levado muitas comunidades a morrerem é abandonarem o caminho da obediência amoldando assim aos padrões deste mundo. – (Rm 12:2, I Pe.1:14)
  • Muitos dentro de nossas igrejas perderam o temor pela obediência e não sentem nenhum peso por desobedecerem. – (Lc 6:46)
  • Quais atitudes iremos tomar como igreja para não sermos encontrados pelo Senhor vivendo em desobediência?

CONCLUSÃO: Qual tem sido a minha contribuição para não fazer parte daquele grupo que tem matado a igreja, primeiro porque estão mortos de fato e não poderão dar aquilo que não possuem e segundo porque certas pessoas tem o seu raio de influência? Temos sido um povo que vivem uma relação de amor fingida com o nosso Senhor? Temos nos apresentados a Deus com uma contribuição de obras que sejam reprovadas pelo funil espiritual da verdade de Deus? Temos sido desobedientes ao chamado para vivermos como comunidade de pessoas.

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